Fala, galera!! É o Higa de novo, desta vez vindo falar de
uma HQ extremamente louca … É MENTIRAAA! EU MENTI!! No primeiro post eu disse
que minhas postagens seriam para o universo dos quadrinhos, mas mudei de ideia
e resolvi falar sobre outra coisa que Deus (ou o Diabo) criou: Black Sabbath!!!
Deixei links para você ouvir no Youtube, é só clicar no nome da música!
Fundador da banda |
Neste post eu não ficarei falando sobre a história da banda
e coisas do tipo. Vou analisar faixa a faixa dos dois primeiros discos da
banda: Black Sabbath e Paranoid. Mas
aqui vai uma informação básica para quem não sabe: a formação da banda nesses
álbuns era com Ozzy Osbourne nos
vocais (sim, ele), Tony Iommi na guitarra,
Geezer Butler no baixo e Bill Ward nas baquetas. Se você já
conhece, aqui vai minha opinião. Mas se não, fica a dica!
Da esquerda para a direita: Bill, Geezer, Tony e Ozzy |
Vamos ao primeiro disco do Black Sabbath, criativamente
batizado de Black Sabbath:
Black Sabbath (sim,mais um nome criativo) –
Essa música é um mito, uma lenda do metal. Três acordes simples e uma distorção
que, na época, deve ter botado muito marmanjo pra chorar no canto com medo de
dormir. Com uma letra fazendo referência ao próprio capeta e um som pesado,
essa canção chocou e surpreendeu o mundo.
The Wizard – Ozzy
Osbourne não toca bateria, não toca guitarra, não toca baixo. Ele é vocalista,
mas até mesmo sua voz é (beeemm) questionável.
Mas essa canção mostra que ele sabe tocar gaita. E a letra é uma das mais “felizes” de toda a discografia do
Black Sabbath.
Behind the Wall of Sleep – uma música muito boa, com um baixo excelente. A letra é inspirada
em um livro de H. P. Lovecraft.
N.I.B.. – possui
uma sensacional intro de baixo (aliás, uma das minhas performances de baixo
preferidas), e, após isso, um riff contagiante. Aliás, essa foi uma das
primeiras execuções de baixo com um pedal wah-wah.
Evil Woman - um
cover da banda Crow. Possui um ritmo muito legal e um refrão que gruda na
cabeça.
Wicked World –
Incluída na versão americana do disco. Tem um dos meus riffs preferidos do
Black Sabbath, atuações excelentes de baixo e bateria, Ozzy gritando a letra
(que fala de um certo desconcerto do mundo) e um solo muito louco do Iommi.
Sleeping Village –
uma música grande, de 14 minutos, dividida em A Bit of Finger (a intro), a própria Sleeping Village (uma canção calma e lenta) e Warning (cover de Ansley Dunbar Retaliation), com solos incríveis e
uma cozinha (baixo e bateria) arrebatadora.
Agora vem o meu disco preferido, tanto do Black Sabbath como
da música: o grande Paranoid.
War Pigs – quando
ouço essa música, penso que estou deitado numa trincheira, segurando uma AK-47
e balançando a cabeça. Com uma letra pesada e direta (que simplesmente manda os
causadores de guerras queimarem no inferno), introdução com uma sequência de
acordes e linhas de baixo inesquecíveis (com uma sirene no meio), riffs
sensacionais (eu babo quando ouço aquele que começa aos 6:54), baixo
arrebentando, bateria explodindo, esse clássico da banda tornou-se uma de
minhas canções prediletas.
Paranoid – essa é
pra quando você estiver no carro e ouvi-la começando, dizer: é um clássico. É
uma daquelas músicas feitas às pressas para entrar no álbum, mas que acaba
virando uma das maiores canções do rock. Possui a definição de riff.
Planet Caravan –
estranha. Sério, eu não gosto muito dela. É uma canção lenta, feita para se
viajar na cannabis e viajar pelo universo, fazendo jus à letra. Pra mim, é uma
pausa no meio do álbum para preparar o ouvinte para as porradas que se
seguirão.
Iron Man – quem nunca
ouviu o riff dessa música que se atire da ponte Cruzeiro do Sul. Outro clássico
absoluto do rock, bateria e baixo arrebentando, letra de ficção científica e
riffs grudentos. Ou seja, é um clássico.
Electric Funeral –
Geezer apavorando no baixo, Ozzy gritando com sua maravilhosa horrível voz e
Tony tocando um riff que fica na cabeça até você morrer.
Hand of Doom – a música
com uma das minhas linhas de bateria preferidas (e baixo também). Bill Ward
realmente fez uma coisa legal aqui.
Rat Salad – única
instrumental do disco. Solo de guitarra muito bom, e, melhor ainda, o solo de
bateria. Essa canção lembra um pouco a “Moby Dick” do Led Zeppelin.
Fairies Wear Boots – sempre a ouço quando estou indo pra escola. Possui uma letra bem estranha
(sobre fadas usando botas dançando com um anão), riffs excelentes (você já deve
ter percebido que riffs são a especialidade do Tony Iommi) e um baixo matador.
Bem, essa foi minha análise das faixas desses meus dois
discos preferidos da banda. Fica também como uma recomendação para quem ainda
não ouviu uma das maiores bandas do heavy metal. Fica a dica! Em São Paulo,
você encontra esses álbuns facilmente em lojas de CD’s. Recomendo fortemente a Galeria do Rock (Avenida São João, 439,
República). Se for um saudosista e quiser o vinil, procure pelas lojas do
segundo andar da Galeria. Tente achar o box que os caras lançaram em 2012, The Vinyl Collection 1970-1978, que
reúne nove LP’s remasterizados da banda (boa sorte para encontrar e comprar. No
lançamento, já era caro e edição limitada, imagina agora). É isso, pessoal!
Nota do Black Sabbath: 9,5/10
Nota do Paranoid: 10/10
Obs: se você olhou no ‘‘Quem samos nozes” deve ter visto que
há uma pessoa que ainda não deu as caras por aqui: Caio. Mas aguardem. Sua
estreia será triunfal. ELE ESTÁ CHEGANDO.
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